O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (28), com o mercado atento à divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, enquanto ainda repercute os anúncios mais recentes de tarifas de importação impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Por aqui, o destaque do dia fica com os novos dados de emprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,8% no trimestre terminado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.
Já lá fora, as atenções estão voltadas para o indicador de despesas com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) nos EUA, que subiu 0,3% e acumulou alta de 2,5% em 12 meses até fevereiro, em linha com as expectativas.
No entanto, o núcleo do PCE — uma medida que exclui a variação de preços mais voláteis, como energia e combustíveis — subiu 0,4%, acima do esperado. Esse é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), porque reflete somente os principais gastos do consumidor.
A inflação americana é observada com atenção por investidores do mundo inteiro porque, se voltar a acelerar com força, o Fed pode demorar mais para reduzir suas taxas de juros — o que impacta os níveis de consumo e gera cautela com uma possível desaceleração da economia.
Além disso, a política tarifária de Trump também eleva esses temores porque, com taxas para os produtos que chegam aos EUA, a expectativa é que muitos bens e serviços possam ficar mais caros, impactando a inflação, o consumo e a atividade do país.
Trump anunciou, na última quarta-feira (26), que vai impor tarifas de 25% sobre automóveis importados a partir de 2 de abril. Para a mesma data, é esperado o anúncio das tarifas recíprocas que os EUA devem cobrar sobre outros países.
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